GENTE E INOVAÇÃO

CONFIANÇA NO FUTURO E NO
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Desempenho dos negócios em 2020

GRI 102-45, 201-1

Em 2020, nossa receita líquida aumentou 10,5%, e nosso EBITDA ultrapassou R$ 1 bilhão pela primeira vez. Esses resultados são frutos de esforços e investimentos consistentes ao longo do tempo na construção de redes de qualidade com alta tecnologia embarcada e na ampliação da área de cobertura.

Tudo para que estivéssemos preparados para atender à demanda de todos os clientes, tanto empresariais quanto pessoas físicas (B2B e B2C).

Receita líquida
R$ Milhões


EBITDA
R$ Milhões


CAPEX
R$ Milhões

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Receita operacional consolidada

A receita líquida consolidada da Algar Telecom atingiu R$ 2,4 bilhões em 2020. O crescimento, de 10,5%, foi impulsionado por maiores receitas em ambos os segmentos de atuação da Companhia: B2B (+12,9%) e B2C (+7,5%).

B2B

Com um aumento de 24,7% no número de clientes, sendo 5% entre os corporativos e 27,5% em micro e pequenas empresas – MPEs, a receita líquida do B2B somou R$ 1,4 bilhão em 2020, crescimento de 12,9% em relação a 2019, e atingiu 61% de toda a receita da Algar Telecom.

Os produtos de dados, que viabilizam a conectividade em altas velocidades aos nossos clientes empresariais, responderam por 61,3% das receitas geradas, e cresceram 6,5%. Os serviços TIC, por sua vez, evoluíram 42,5% e responderam por 10% das receitas do B2B. Esses crescimentos mais do que compensaram as menores receitas com voz, que continuam em queda em toda a indústria.

Ao final do ano de 2020, atuávamos no mercado B2B de 367 cidades, de 16 estados e do Distrito Federal, com a oferta de soluções integradas de Telecom e TI.

B2C

Aos clientes do varejo, ofertamos planos de banda larga sobre fibra em alta velocidade combinada com telefonia fixa e móvel. Em 2020, o número de clientes sobre fibra cresceu 33,1% e passou a reunir 74,8% dos clientes de banda larga do segmento. Esse movimento foi propiciado pelos investimentos realizados em redes de fibra ótica nos últimos anos, que resultaram em 755 mil domicílios passados e 415 mil domicílios conectados ao final de dezembro de 2020. Nas maiores cidades em que a Algar Telecom atua no B2C o total de domicílios passados supera 90%.

Para os clientes de telefonia móvel, nosso foco principal em 2020 foram planos destinados ao público pós-pago, que tem uma maior demanda por tráfego de dados e maior ARPU. Com isso, o número total desses clientes cresceu 6,1% no ano, enquanto os pré-pagos caíram 8,9%. O número total de clientes móveis foi 3,4% inferior ao de 2019 e encerrou o ano em 1,1 milhão.

A receita líquida dos clientes B2C somou R$ 928,3 milhões em 2020, um crescimento de 7,5% em relação à gerada em 2019. Essa performance foi impulsionada pelo aumento de 15,8% nas receitas de banda larga (fixa e móvel), que atingiram 48,8% das receitas desses clientes e demonstraram resiliência diante dos efeitos econômicos adversos decorrentes da pandemia. A queda das receitas de voz, responsáveis por 24% das receitas, é reflexo da contínua migração do uso para serviços de dados, em função da maturidade desse serviço.

Custos e despesas operacionais

Os custos e despesas operacionais, excluindo amortização e depreciação, somaram R$ 1,3 bilhão em 2020, 14,3% superiores aos do ano anterior. Desconsiderando os efeitos pontuais positivos que impactaram esses 2 anos, R$ 45,8 milhões em 2019 e R$ 21,1 milhões em 2020, o aumento foi de 11,7%.

Os principais aumentos ocorreram em: materiais e mercadorias (+R$ 67,9) decorrentes, sobretudo, da aceleração das vendas de modens para suportar o crescimento de clientes de banda larga sobre fibra; pessoal (+R$ 31,6), em razão de maior valor de provisão na conta de prêmio sobre lucros e resultados e do crescimento de pessoal para suportar as operações da Companhia em novas áreas geográficas e outros (+R$ 40,7). A variação no grupo de outros é explicada por um maior volume de outras receitas operacionais em 2019, se comparado a 2020.

O EBITDA da Algar Telecom alcançou R$ 1.029,6 milhões no ano, ultrapassando, pela 1ª vez, a marca de R$ 1 bilhão, com crescimento de 6,1% em relação a 2019. A margem alcançada em 2020 foi de 43,8%. Contribuíram para esse resultado a expansão das operações dos clientes B2B e os esforços de digitalização dos processos, com impacto positivo na experiência dos clientes e na eficiência do negócio.

As despesas com depreciação e amortização apresentaram um crescimento de 14,2% em 2020 ocasionado pela maior base de ativos imobilizados, oriunda dos grandes investimentos realizados em 2019 e 2020, e composta, sobretudo, por novas redes implantadas para servir aos clientes B2B e fibra ótica até a casa do cliente varejo (Fiber to the home – FTTH), o que proporciona maiores velocidades no tráfego de dados e uma melhor experiência com o serviço.

Em 2020, apresentamos resultado financeiro líquido de R$ 225,5 milhões, ante R$ 78,2 milhões em 2019. Essa variação é explicada por efeitos pontuais que impactaram essa conta em ambos os períodos. Excluindo esses efeitos, houve um aumento de 1,7% ocasionado por um maior saldo médio de dívida.

O lucro líquido consolidado da Companhia foi de R$ 202,4 milhões em 2020, ante R$ 291,5 milhões em 2019. Ajustado pelos efeitos pontuais que impactaram ambos os períodos, o lucro passou de R$ 193,7 milhões em 2019 para R$ 210,1 milhões em 2020, um crescimento de 8,5%. A margem sobre a receita operacional líquida foi de 8,9%. 

Investimos R$ 461,7 milhões em 2020. Esses recursos foram destinados, majoritariamente, à ativação de clientes sobre as redes construídas em 2018 e 2019.

2019

2020


Ao final de 2020, a Companhia apresentava dívida bruta de R$ 2,4 bilhões (R$ 3 bilhões considerando os contratos de arrendamento conforme o IFRS 16), 7,9% superior à posição de 31 de dezembro de 2019. O maior saldo de dívida é decorrente da captação, realizada em abril por meio da 10ª emissão pública de debêntures, no valor de R$ 150 milhões, com o objetivo de reforçar o capital de giro diante do cenário econômico adverso causado pelos efeitos da pandemia. A dívida líquida, por sua vez, ficou estável (+0,4%). Ao final do ano, a Algar Telecom apresentava um saldo de caixa de R$ 612 milhões, volume robusto frente aos compromissos previstos para 2021.

O perfil da dívida é de longo prazo, com 25% vencendo no curto prazo e 56% com vencimento acima de 2 anos. Em 31 de dezembro de 2020, o indicador dívida líquida/EBITDA era de 1,8x, inferior aos covenants contratuais estabelecidos em 2,25x.

No ano de 2020, a Algar Telecom promoveu a alteração do seu índice contratual relativo à dívida líquida/EBITDA de 2,25 para 3,0 pelo período do 1T21 ao 3T22. Esse movimento visou tanto igualar o nível desse indicador aos das emissões mais recentes da Companhia no mercado de capitais quanto adequá-lo para eventuais oportunidades estratégicas.

Dívida Líquida e Alavancagem

R$ Milhões / Vezes

*Dados de 2019 e 2020 consideram o IFRS 16.